[Literatura, sua linda!] Jorge Amado
Muito amado!
Não sou religioso (...) mas tenho assistido a muita mágica, sou supersticioso e acredito em milagres,
a vida é feita de acontecimentos comuns e de milagres.
( Jorge Amado)
Jorge Leal Amado de Faria foi um dos mais famosos e traduzidos escritores brasileiros de todos os tempos. Integrou os quadros da intelectualidade comunista brasileira desde o final da primeira metade do século XX - ideologia presente em várias obras, como a retratação dos moradores do trapiche baiano em Capitães da Areia, de 1937.
Jorge Leal Amado de Faria foi um dos mais famosos e traduzidos escritores brasileiros de todos os tempos. Integrou os quadros da intelectualidade comunista brasileira desde o final da primeira metade do século XX - ideologia presente em várias obras, como a retratação dos moradores do trapiche baiano em Capitães da Areia, de 1937.
Jorge é o autor mais adaptado do cinema, do teatro e da televisão. Verdadeiros sucessos como Dona Flor e Seus Dois Maridos, Tenda dos Milagres, Tieta do Agreste, Gabriela, Cravo e Canela e Tereza Batista Cansada de Guerra, foram criações suas. A obra literária de Jorge Amado – 49 livros, ao todo – também já foi tema de escolas de samba por todo o País. Seus livros foram traduzidos em 80 países, em 49 idiomas, bem como em braille e em fitas gravadas para cegos.
Recebeu os prêmios Jabuti e Machado de Assis. Seus livros foram traduzidos para quase todas as línguas. Foi Membro da Academia Brasileira de Letra, ocupando a cadeira de nº 23. Iniciou sua carreira de escritor com obras de cunho regionalista e de denúncia social. Passou por várias fases até chegar na fase voltada para crônica de costumes. Politicamente comprometido com ideias socialistas foi preso duas vezes, uma em 1936 e outra em 1937. Exilado, viveu em Buenos Aires, França, Praga e em vários outros países com democracias populares. Voltou para o Brasil em 1952
Jorge Amado afastou-se, em 1955, da militância política, sem, no entanto, deixar os quadros do Partido Comunista. Dedicou-se, a partir de então, inteiramente à literatura. Foi eleito, em 6 de abril de 1961, para a cadeira de número 23, da Academia Brasileira de Letras, que tem por patrono José de Alencar e por primeiro ocupante Machado de Assis.
A obra literária de Jorge Amado conheceu inúmeras adaptações para cinema, teatro e televisão, além de ter sido tema de escolas de samba em várias partes do Brasil. Seus livros foram traduzidos para 49 idiomas, existindo também exemplares em braile e em formato de audiolivro.
Jorge Amado morreu em Salvador, no dia 6 de agosto de 2001. Foi cremado conforme seu desejo, e suas cinzas foram enterradas no jardim de sua residência na Rua Alagoinhas, no dia em que completaria 89 anos.
Mariane Helena
3 comentários
Gabriela, Cravo e Canela e Tieta do Agreste são clássicos da nossa literatura e acredito que temos que valorizar essa nossa literatura.
ResponderExcluirBeijos
Mari
www.pequenosretalhos.com
Olá Mari! Concordo plenamente com vc! por isso que essa coluna existe! Vemos hoje em dia tantos posts voltados para literatura estrangeira, e temos aqui no @livreando semanalmente, otimas sugestões brasileiras de boa literatura.
ExcluirObg pelo coments... bju bju
aaaah,adoro Jorge Amado. O primeiro livro que li dele foi Capitães da areia,livro maravilhoso e com uma puta crítica social... tenho muita vontade de ler Dona Flor e seus dois maridos hehhehe
ResponderExcluirbjs...